17 nov 2009

ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ

Chegou o dia em que ele não virá

Acostumei que não tenha cheiro

Materialidade

Voz, cabelo

Pele, olhar

Não existe, e ainda sim

Chegou o dia em que ele não virá

 

Acostumei a não ter notícias

Não perguntar

Nem espero que ligue, apareça

Me deva – o que quer que seja

E ainda sim

Chegou o dia em que ele não virá

 

Não sei do toque

Ou do gosto, ou beijo – Esqueci

Como se move e

O dançar

Nem rastros

Das lembranças

 

E ainda sim,

Que saudade!

Daquele que não virá

1 commento: